Sem ter chance de sair do Brasil para buscar conhecimentos, nem ter onde buscar um saber elaborado, Sebastião Oliveira, profissional de Educação Física e idealizador do projeto, alinhavava suas interpretações, indagações, pesquisas e conclusões. Desse processo de alinhavar, via emergir um “jeito brasileiro de praticar Badminton”. Daí, surgiu um desafio, o de materializar o que ainda estava no plano das ideias. De que maneira? Criando uma metodologia, a obra que carinhosamente o criador batizou de BAMON.
Os cursos de capacitação de profissionais de Educação Física, ministrados por Sebastião, contribuíram de forma decisiva para a construção do método, pois, analisando as falhas e as lacunas abertas, ele tinha mais necessidade de aprimorar o BAMON. A pergunta para a qual não encontrava resposta era: “- Se estamos capacitando para Badminton, por que essa modalidade não emplaca?” Essa foi a indagação que norteou a pesquisa de Sebastião Dias de Oliveira.
Quanto tempo levou a pesquisa? Quinze anos, quinze anos, buscando sempre aperfeiçoar a técnica e analisar os resultados. Desde o início compreendeu que a prática do badminton é uma mistura de atividades por meio das quais são desenvolvidas competências e habilidades de praticantes. Além disso, é promovido o desenvolvimento integral do praticante.
Os resultados foram comprovados tanto na forma de transformação de vidas e resultados quanto na formação de “pequenos grandes campeões”, mensurando resultados e conquistas em competições oficiais.
Hoje, o BAMON sai do Centro de Treinamento Miratus para o Brasil e o mundo. Depois de ter o material confeccionado e finalizado, o novo desafio de Sebastião é torná-lo conhecido, disseminando-o. De um jeito fácil de aprender e ensinar e com facilidade de acesso, o criador oportuniza, a todos os gestores esportivos, atletas e iniciantes, a democratização de uma modalidade olímpica.
Com o detalhamento de exercícios, tem-se como propósito estimular uma nova postura do praticante e do professor. A finalidade é a de ampliar o volume de informação, permitir que saibam lidar com as inteligências emocionais, capacitar o profissional de atendimento a ter uma visão mais estratégica sobre a metodologia e a sua implementação. Assim será possível expandir a capacidade de enfrentar conflitos e problemas surgidos no dia a dia e buscar soluções não apenas de modo convencional. Tudo isso terá razão de ser ao permitir que os praticantes se envolvam, curtam e disseminem a prática do Badminton.
De que modo essa disseminação pode de fato acontecer? Por meio de uma plataforma informacional, onde será possível ter acesso a material didático, práticas e orientações o desenvolvimento após a adoção do Badminton como modalidade desportiva por profissionais de Educação Física e praticantes.